domingo, 13 de dezembro de 2009

OMB de São Paulo não pode fiscalizar músicos, bares, casas de shows.

OMB de São Paulo não pode fiscalizar músicos, bares, casas de shows..
Eduardo Guimarães / TDM
O deputado Carlos Giannazi, Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Músicos e Compositores do Estado de São Paulo, anunciou nesta semana a decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que proíbe a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) de fiscalizar os músicos bem como exigir a inscrição na entidade..O Acórdão garante aos músicos do estado de São Paulo o direito de exercício da profissão, sem necessidade de prova, inscrição na OMB e sujeição ao regime disciplinar específico. O Acórdão destaca, entre outros pontos, que "a Lei nº 3.857/60 não exige o registro na OMB de todo e qualquer músico para o exercício da profissão, mas apenas dos que estão sujeitos à formação acadêmica sob controle e fiscalização do Ministério da Educação"..“De agora em diante os músicos do estado de São Paulo não podem mais ser fiscalizados pela OMB e nem tampouco ter a obrigatoriedade da inscrição na mesma”, disse Giannazi em seu pronunciamento na Assembléia Legislativa de São Paulo..Giannazi fez também uma representação no Ministério Público Federal pedindo a suspensão de vários artigos da Lei 3857/60 - que criou a Ordem dos Músicos do Brasil. Depois de julgada pelo Supremo, a ação pode passar a valer em todo o território nacional, desobrigando músicos da inscrição na entidade..
O Acórdão está disponível no site do Tribunal Regional Federal ( www.trf3.jus.br).
Para quem quiser consultar na íntegra, o número do processo é 2005.61.15.001047-2.

sábado, 28 de novembro de 2009

O Sacolão das Artes é um espaço sóciocultural localizado no bairro Parque Santo Antônio, que fica na periferia da zona sul da cidade de São Paulo.

Programação do Sacolão das Artes:

28/11, as 15h, sábado - RODA DE CONVERSA - tema: Santo Dias
28/11, as 20h30, sábado - TEATRO - Estreia "Quanto Vale" - montagem do Curso Livre Brava Companhia
29/11, as 16h, domingo - MÚSICA - Domingueira Sertaneja
03/12, as 20h30, quinta-feira - TEATRO - "Quanto Vale" - montagem do Curso Livre Brava Companhia
04/12, as 20h, sexta-feira - TEATRO - Encontro de Grupos 2009 - Trupe Artemanha apresenta "Breasil, quem foi que te pariu"
05/12, as 18h, sábado - TEATRO - Encontro de Grupos 2009 - Cia. Humbalada apresenta "Cidadão Perfeito"
05/12, as 20h, sábado - Brava Conversa com Iná Camargo Costa - tema: Sociedade do Espetáculo
10/12, as 20h30, quinta-feira - TEATRO - "Quanto Vale" - montagem do Curso Livre Brava Companhia

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Assista "Muito além do Cidadão Kane"

A tentativa mais patética é a de tentar mudar o significado de "revolução". A tentativa de vender Roberto Marinho como um "revolucionário", aquele que apoiou a "revolução" militar de 64 e todos os governos "revolucionários" que se seguiram.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Alucinação

Veja e não esqueça

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Resistir aos microfascismos

Resistir aos microfascismos

O fascismo de capacete e botas altas fez época. O poder está em toda a parte, tendo o microfascismo substituído o totalitarismo fascista. Ora como combater este microfascismo? Através de microresistências. Construir individualidades esclarecidas, fortes, serenas, poderosas, decididas, voluntárias, que se sintam bem consigo mesmas, é a condição para estarmos bem com os outros. Contra a República de Platão (fechada, totalitária, hierarquizada, racial) propomos um Jardim de Epicuro (aberto, livre, igualitário, amistoso, cosmopolita) já não confinado a um espaço arquitectural, mas nómada, móvel, irradiando a partir de si num «devir revolucionário dos indivíduos»
(Excertos de um texto de Michel Onfray publicado no Le Monde Diplomatique de Novembro de 2004)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Violentamente pacífico

http://www.youtube.com/watch?v=TsnhnmGF23c

Governo do Estado tripudia sobre desabrigados: “A gente faz. E faz bem feito”

Nesta segunda-feira, cerca 1500 cidadãos que ocupavam há 2 anos um terreno pertencente à Viação Campo Limpo (empresa de ônibus) no Capão Redondo foram jogados no olho da rua sob o som, a fumaça e o impacto das bombas e tiros disparados pela tropa de choque da polícia militar.
Nenhuma solução habitacional foi apresentada para as famílias despejadas. Por enquanto, o Estado brasileiro só agiu para defender a propriedade privada ociosa. Uma rua cheia de lama será a casa destas pessoas na fria noite de hoje. Amanhã, nem isso.



A notícia publicada na internet nesta segunda-feira era assustadora: “Ônibus de SP começam a transmitir programação da TV Globo”. Parecia piada de Primeiro de Abril, mas não era.
Na primeira fase do projeto, as televisões instaladas dentro de alguns ônibus da capital exibiriam trechos das novelas e de alguns programas jornalísticos no estilo programa de fofocas – apenas os “melhores momentos” com legendas em letras garrafais. Em seguida, a ideia era explorar o potencial trazido pela TV digital e transmitir ao vivo a programação para dentro dos ônibus.
Vale lembrar que o modelo da TV digital brasileira, aprovado pelo ex-funcionário da Globo e ministro das Comunicações Hélio Costa, atendeu a quase todas as exigências feitas pelas emissoras de televisão.
Um dia depois do anúncio, a Prefeitura resolveu suspender o projeto baseada em uma frágil portaria que prevê que o conteúdo das televisões dentro de ônibus deve ser enviado com uma semana de antecedência para a avaliação da SPTrans, o que inviabilizaria a exibição de programação ao vivo ou mesmo do resumo das novelas.
“Frágil” pois a história de adaptações da lei em benefício da emissora não é exceção. A Globo nasceu de uma ilegalidade: em 1962, o grupo de Roberto Marinho assinou um contrato ilegal com o grupo estrangeiro Time-Life (a participação de grupos estrangeiros em empresas de comunicação brasileiras era ilegal na época), conseguindo capital suficiente para montar o seu canal de televisão. Ficou por isso mesmo. Em 1970, a única emissora que poderia concorrer com a Globo em escala nacional (a Excelsior) teve sua concessão cassada pela ditadura militar. Nascia aí o maior monopólio comunicacional do país.
Para quem já contrariou a Constituição Federal, não será difícil superar uma portaria municipal.
A emissora que nasceu no Rio de Janeiro agora consolida seus domínios no território paulistano, centro econômico e político do podre país. A ex-prefeita Marta Suplicy chegou a mudar o nome de uma avenida em homenagem ao Cidadão Kane brasileiro. É de Marta também o projeto da ponte estaiada, concluído com euforia pela gestão Serra-Kassab e transformado antes do nascimento em “cartão postal da cidade”. Coincidentemente, o “cartão postal” fica ao lado da sede da emissora, construída no maior foco recente de especulação imobiliária, a chamada “região da Berrini”. A principal função da ponte é servir de cenário para o telediário oficial da cidade, o SPTV, exibido pela emissora dos Marinho.
O projeto de exibir conteúdo de uma emissora de televisão dentro de um espaço que, em última instância, pode ser chamado de “público” (o ônibus) é uma afronta ao bom senso e uma cusparada na cara de quem usa o (ainda) péssimo transporte público sobre pneus. Transformar um direito (o transporte) em veículo de colonização mental e tele-imbecilização compulsória é repugnante

segunda-feira, 24 de agosto de 2009








A TV é uma arma de distracção (e manipulação) massiva ao serviço da ideologia dominante,e das ideias-feitas dos conformistas e resignados. LÊ, PENSA E ACTUA

terça-feira, 4 de agosto de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

A chacina de Candelária no Rio de Janeiro foi há 16 anos

A chacina de Candelária (morte de 8 crianças por polícias) no Rio de Janeiro foi há 16 anos
A chacina da Candelária ocorreu na madrugada do dia 23 de julho de 1993 próximo da Igreja de mesmo nome localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Nesta chacina, seis crianças e dois jovens de maior idade, que dormiam na rua por não terem casa nem abrigo, foram assassinados por policias militaresMuito se especulou sobre os reais motivos da chacina, mas até hoje não se sabe por certo o que levou à realização da mesma. Duas das hipóteses mais aceitas afirmam que a chacina foi realizada por vingança dos agentes policiais ligada a motivos fúteis.Na madrugada do dia 23 de julho de 1993, aproximadamente à meia-noite, vários carros pararam em frente à Igreja da Candelária. Logo após, vários polícias abriram fogo contra mais de setenta crianças e adolescentes que estavam dormindo nas proximidades da Igreja. Como resultado deste acto, oito jovens ( entre os quais, seis crianças de menor idade) sucumbiram às balas.Os nomes dos oito mortos no episódio encontram-se inscritos em uma cruz de madeira, erguida no jardim de frente da Igreja:Paulo Roberto de Oliveira, 11 anosAnderson de Oliveira Pereira, 13 anosMarcelo Cândido de Jesus, 14 anosValdevino Miguel de Almeida, 14 anos"Gambazinho", 17 anosLeandro Santos da Conceição, 17 anosPaulo José da Silva, 18 anosMarcos Antônio Alves da Silva, 19 anos O resultado desse episódio ficou conhecido, internacionalmente, como a Chacina da Candelária e entrou, em definitivo, para o calendário como um dos piores crimes cometidos contra os Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Che Guevara Video

Che Guevara Video

terça-feira, 14 de julho de 2009

A DITADURA DO RELÓGIO - GEORGE WOODCOCK

A DITADURA DO RELÓGIO
GEORGE WOODCOCK

(in A Rejeição da política, 1972)

Não há nada que diferencie tanto a sociedade Ocidental de nossos dias das sociedades mais antigas da Europa e do Oriente do que o conceito de tempo. Tanto para os antigos gregos e chineses quanto para os nômades árabes ou para o peão mexicano de hoje, o tempo é representado pelos processos cíclicos da natureza, pela sucessão dos dias e das noites, pela passagem das estações. Os nômades e os fazendeiros costumavam medir — e ainda hoje o fazem — seu dia do amanhecer até o crepúsculo e os anos em termos de tempo de plantar e de colher, das folhas que caem e do gelo derretendo nos lagos e rios. O homem do campo trabalhava em harmonia com os elementos, como um artesão, durante tanto tempo quanto julgasse necessário. O tempo era visto como um processo natural de mudança e os homens não se preocupavam em medi-lo com exatidão. Por essa razão, civilizações que eram altamente desenvolvidas sob outros aspectos dispunham de meios bastante primitivos para medir o tempo: a ampulheta cheia que escorria, o relógio de sol inútil num dia sombrio, a vela ou lâmpada onde o resto de óleo ou cera que permanecia sem queimar indicava as horas. Todos esses dispositivos forneciam medidas aproximadas de tempo e tornavam-se muitas vezes falhos pelas condições do clima ou pela inabilidade daqueles que os manipulavam. Em nenhum lugar do mundo antigo ou da Idade Média, havia mais do que uma pequeníssima minoria de homens que se preocupassem realmente em medir o tempo em termos de exatidão matemática.
O homem ocidenntal civilizado, entretanto, vive num mundo que gira de acordo com os símbolos mecânicos e matemáticos das horas marcadas pelo relógio. É ele que vai determinar seus movimentos e dificultar suas ações. O relógio transformou o tempo, transformando-o de um processo natural em uma mercadoria que pode ser comprada, vendida e medida como um sabonete ou um punhado de passas de uvas. E, pelo simples fato de que, se não houvesse um meio para marcar as horas com exatidão, o capitalismo industrial nunca poderia ter se desenvolvido, nem teria continuado a explorar os trabalhadores, o relógio representa um elemento de ditadura mecânica na vida do homem moderno, mais poderoso do que qualquer outro explorador isolado ou do que qualquer outra máquina. Vale a pena, portanto, traçar o processo histórico através do qual o relógio influenciou oo desenvolvimento social da moderna civilização européia.
Na história acontece freqüentemente que uma civilização ou uma cultura criem o instrumento que será mais tarde utilizado para destruí-la. Os antigos chineses, por exemplo, inventaram a pólvora, que foi depois aperfeiçoada pêlos pesquisadores militares do Ocidente, o que eventualmente levou à destruição da própria civilização chinesa pelos poderosos explosivos utilizados na guerra moderna. Da mesma forma, a suprema realização dos artesãos das cidades medievais da Europa foi a invenção do relógio que, ao provocar uma mudança revolucionária no conceito de tempo, contribuiu materialmente para a morte da Idade Média.
Segundo a tradição, o relógio surgiu no século XI como um mecanismo utilizado para fazer com que os sinos dos monastérios tocassem a intervalos regulares. Pela vida regrada que impunham aos seus moradores, os monastérios seriam a instituição que mais se aproximaria, em espírito, às fábricas de nossos dias. O primeiro relógio autenticado, entretanto, só iria aparecer no século XIII e seria apenas a partir do século XIV que os relógios passariam a fazer parte da decoração dos prédios públicos de algumas cidades da Alemanha.
Esses primeiros relógios, que funcionavam com um sistema de pêndulos, não eram muito exatos. A partir do século XIV é que eles passa­riam a desfrutar de um certo grau de confiabilidade. Na Inglaterra, por exemplo, dizia-se que o relógio de Hampton Court, fabricado em 1540, foi o primeiro instrumento que conseguiu marcar as horas com certa precisão e mesmo assim relativa, já que dispunha apenas do ponteiro das horas. A idéia de medir o tempo em minutos e segundos já havia sido cogitada pêlos matemáticos do século XIV. Mas só depois da invenção do pêndulo, em 1657, foi possível obter um grau de precisão que permitisse a inclusão do ponteiro dos minutos, enquanto que o ponteiro dos segundos surgiria apenas no século XVIII. É preciso ressaltar que foi durante esses dois séculos que o capitalismo cresceu de tal modo que teve condições de aproveitar as técnicas da revolução industrial para estabelecer seu domínio econômico sobre a sociedade.
O relógio, como observou Lewis Mumford, é a máquina mais importante da Idade da Máquina, pela enorme influência que exerceu sobre a vida profissional e os hábitos do homem. Tecnicamente, foi ela a primeira máquina que conseguiu ter alguma importância na vida do homem. Antes do seu aparecimento, tas as máquinas que existiam eram de tal natureza que seu funcionamento dependia sempre de uma força externa e instável, tal como a força dos músculos de animais ou do homem, das águas e dos ventos. É verdade que os gregos já haviam inventado alguns mecanismos primitivos, mas estes eram usados, tal como a "máquina a vapor" dee Hero para obter "efeitos" sobrenaturais nos templos ou para divertir os tiranos nas cidades do Levante. Mas o relógio foi a primeira má­quina automática que conseguiu adquirir uma função social. A fabricação de relógios passou a ser uma atividade na qual os homens aprendiam os elementos da fabricação de outras máquinas, adquirindo conhecimentos técnicos que ajudariam mais tarde a produzir a complicada maquinaria da Revolução Industrial.
Socialmente, o relógio teve uma influência mais radical do que qual­quer outro instrumento, pois foi através dele que se tornou possível a regulamentação e arregimentação da vida dos homens, condições necessárias para assegurar o funcionamento de um sistema de trabalho baseado na exploração.
O relógio forneceu os meios através do quais o tempo — algo tão in­definível que nenhuma filosofia conseguira ainda determinar sua natureza — passou a ser medido concretamente em termos mais palpáveis de espaço, dado pela circunstância do mostrador do relógio. O tempo, como duração, perdeu sua importância e os homens começaram a falar em ex­tensões de tempo como se estivessem falando em metros de algodão. As­sim o tempo, agora representado por símbolos matemáticos, passou a ser visto como uma mercadoria que podia ser comprada e vendida como qualquer outra mercadoria.
Os novos capitalistas, em particular, bem depressa se tornaram cônscios do novo valor do tempo passando a ver nele — que aqui simbolizava o trabalho dos operários — quase a principal matéria-prima da indústria. "Tempo é dinheiro" era um -dos mais importantes slogans da ideologia capitalista e o "marcador de tempo" era um dos mais importantes entre os novos funcionários criados pelo sistema.
Nas primeirass fábricas, os patrões chegavam ao ponto de manipular os relógios ou de fazer com que as sirenes soassem fora de hora para roubar dos trabalhadores um pouquinho dessa nova e valiosa mercadoria. Mais tarde, estas práticas se tornariam menos freqüentes, mas a influência do relógio imporia uma certa regularidade à vida da maior parte dos homens, regularidade que antes só era observada nos monastérios. Na verdade, os homens se transformaram em relógios, a repetir sempre as mesmas ações com uma regularidade que em nada se parecia ao ritmo natural da vida. Tornaram-se, para usar uma expressão vitoriana, "tão regulares quanto os pontteiros de um relógio". Só no campo, onde a vida natural das plantas, dos animais c dos elementos ainda dominava, é que uma grande parte da população não sucumbia ao mortal tique-taque da monotonia.
O problema do relógio é em geral semelhante ao da máquina. O tempo mecanizado serve como uma das formas utilizadas para coordenar as atividades numa sociedade altamente desenvolvida, assim como a má­quina serve como um dos meios para reduzir ao mínimo todo o trabalho desnecessário. Ambos são válidos pela contribuição que dão no sentido de tornar a vida mais fácil, e devem ser usados na medida em que auxiliam o homem a cooperar eficientemente e a eliminar as tarefas monótonas e a desordem social. Mas não se deve permitir que nenhum deles passe a do­minar a vida do homem como hoje acontece.
Agora são os movimentos do relógio que vão determinar o ritmo da vida do ser humano — os homens se tornaram escravos de uma idéia de tempo que eles mesmos criaram e são dominados por esse temor tal como aconteceu com Frankenstein Numa sociedade livre e saudável, esta dominação do homem por máquinas por ele mesmo construídas chega a ser ridícula, mais ridícula até do que o domínio do homem pelo homem. A contagem do tempo deveria ser relegada à sua verdadeira função, como uma forma de referência e um meio para coordenar as atividades do sei humano, que voltaria a ter uma visão mais equilibrada da vida, já não mais dominada pêlos regulamentos iimpostos pelo tempo e pela adoração ao relógio. A liberdade completa implica a libertação da ditadura das abstrações, tanto quanto a libertação do comando dos homens.
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