quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Violentamente pacífico

http://www.youtube.com/watch?v=TsnhnmGF23c

Governo do Estado tripudia sobre desabrigados: “A gente faz. E faz bem feito”

Nesta segunda-feira, cerca 1500 cidadãos que ocupavam há 2 anos um terreno pertencente à Viação Campo Limpo (empresa de ônibus) no Capão Redondo foram jogados no olho da rua sob o som, a fumaça e o impacto das bombas e tiros disparados pela tropa de choque da polícia militar.
Nenhuma solução habitacional foi apresentada para as famílias despejadas. Por enquanto, o Estado brasileiro só agiu para defender a propriedade privada ociosa. Uma rua cheia de lama será a casa destas pessoas na fria noite de hoje. Amanhã, nem isso.



A notícia publicada na internet nesta segunda-feira era assustadora: “Ônibus de SP começam a transmitir programação da TV Globo”. Parecia piada de Primeiro de Abril, mas não era.
Na primeira fase do projeto, as televisões instaladas dentro de alguns ônibus da capital exibiriam trechos das novelas e de alguns programas jornalísticos no estilo programa de fofocas – apenas os “melhores momentos” com legendas em letras garrafais. Em seguida, a ideia era explorar o potencial trazido pela TV digital e transmitir ao vivo a programação para dentro dos ônibus.
Vale lembrar que o modelo da TV digital brasileira, aprovado pelo ex-funcionário da Globo e ministro das Comunicações Hélio Costa, atendeu a quase todas as exigências feitas pelas emissoras de televisão.
Um dia depois do anúncio, a Prefeitura resolveu suspender o projeto baseada em uma frágil portaria que prevê que o conteúdo das televisões dentro de ônibus deve ser enviado com uma semana de antecedência para a avaliação da SPTrans, o que inviabilizaria a exibição de programação ao vivo ou mesmo do resumo das novelas.
“Frágil” pois a história de adaptações da lei em benefício da emissora não é exceção. A Globo nasceu de uma ilegalidade: em 1962, o grupo de Roberto Marinho assinou um contrato ilegal com o grupo estrangeiro Time-Life (a participação de grupos estrangeiros em empresas de comunicação brasileiras era ilegal na época), conseguindo capital suficiente para montar o seu canal de televisão. Ficou por isso mesmo. Em 1970, a única emissora que poderia concorrer com a Globo em escala nacional (a Excelsior) teve sua concessão cassada pela ditadura militar. Nascia aí o maior monopólio comunicacional do país.
Para quem já contrariou a Constituição Federal, não será difícil superar uma portaria municipal.
A emissora que nasceu no Rio de Janeiro agora consolida seus domínios no território paulistano, centro econômico e político do podre país. A ex-prefeita Marta Suplicy chegou a mudar o nome de uma avenida em homenagem ao Cidadão Kane brasileiro. É de Marta também o projeto da ponte estaiada, concluído com euforia pela gestão Serra-Kassab e transformado antes do nascimento em “cartão postal da cidade”. Coincidentemente, o “cartão postal” fica ao lado da sede da emissora, construída no maior foco recente de especulação imobiliária, a chamada “região da Berrini”. A principal função da ponte é servir de cenário para o telediário oficial da cidade, o SPTV, exibido pela emissora dos Marinho.
O projeto de exibir conteúdo de uma emissora de televisão dentro de um espaço que, em última instância, pode ser chamado de “público” (o ônibus) é uma afronta ao bom senso e uma cusparada na cara de quem usa o (ainda) péssimo transporte público sobre pneus. Transformar um direito (o transporte) em veículo de colonização mental e tele-imbecilização compulsória é repugnante

segunda-feira, 24 de agosto de 2009








A TV é uma arma de distracção (e manipulação) massiva ao serviço da ideologia dominante,e das ideias-feitas dos conformistas e resignados. LÊ, PENSA E ACTUA

terça-feira, 4 de agosto de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

A chacina de Candelária no Rio de Janeiro foi há 16 anos

A chacina de Candelária (morte de 8 crianças por polícias) no Rio de Janeiro foi há 16 anos
A chacina da Candelária ocorreu na madrugada do dia 23 de julho de 1993 próximo da Igreja de mesmo nome localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Nesta chacina, seis crianças e dois jovens de maior idade, que dormiam na rua por não terem casa nem abrigo, foram assassinados por policias militaresMuito se especulou sobre os reais motivos da chacina, mas até hoje não se sabe por certo o que levou à realização da mesma. Duas das hipóteses mais aceitas afirmam que a chacina foi realizada por vingança dos agentes policiais ligada a motivos fúteis.Na madrugada do dia 23 de julho de 1993, aproximadamente à meia-noite, vários carros pararam em frente à Igreja da Candelária. Logo após, vários polícias abriram fogo contra mais de setenta crianças e adolescentes que estavam dormindo nas proximidades da Igreja. Como resultado deste acto, oito jovens ( entre os quais, seis crianças de menor idade) sucumbiram às balas.Os nomes dos oito mortos no episódio encontram-se inscritos em uma cruz de madeira, erguida no jardim de frente da Igreja:Paulo Roberto de Oliveira, 11 anosAnderson de Oliveira Pereira, 13 anosMarcelo Cândido de Jesus, 14 anosValdevino Miguel de Almeida, 14 anos"Gambazinho", 17 anosLeandro Santos da Conceição, 17 anosPaulo José da Silva, 18 anosMarcos Antônio Alves da Silva, 19 anos O resultado desse episódio ficou conhecido, internacionalmente, como a Chacina da Candelária e entrou, em definitivo, para o calendário como um dos piores crimes cometidos contra os Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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